Já reza a lenda que entre os motociclistas existe um estatuto, uma lei que ninguém escreveu, mas que todo motociclista conhece e respeita.
Entre elas, nunca deixar um irmão na estrada, e foi justamente o que aconteceu comigo hoje.
Hoje a tarde retirei o para-lama traseiro da Lokona que quebrou, e estava raspando no pneu e consequentemente danificando o mesmo.
Logo depois quando estava na estrada rumo ao trabalho, senti um cheiro de borracha queimada e resolvi parar no acostamento para verificar.
Estava eu agachado ao lado da moto, e escutei uma buzina de carro, ergo os olhos e vejo um carro branco passando, me abaixo novamente e verifico que o suporte do para-lama, que não retirei por falta de ferramenta estava pegando no pneu, mas eu não poderia resolver isso ali no acostamento, então embarquei na moto e já ia arrancando quando vi o tal carro parado no acostamento logo a minha frente, passei devagar ao lado do carro e justo que vejo o Paludo, um grande irmão motociclista que conheci no Encontro Sul MotosCustom e BV no ano passado, que por ventura estava a trabalho e por isso não estava com sua sombra.
Parei a frente do carro e logo ele veio me cumprimentar e ver se eu precisava de ajuda, trocamos umas palavras e seguimos em frente, eu para o trabalho e o irmão Emerson Paludo para o seu merecido descanso.
Saímos do acostamento e uns 50 metros a frente eis que vejo 2 policiais rodoviários estaduais em uma pequena entradinha a beira da estrada, já me deu uns 10 tipos de arrepio, estava com a Lokona sem os dois para-lamas e com o capacete coquinho (proibido por lei), passei olhando pra eles e pensei, já que estou fodido mesmo, vou cumpartimentá-los, ergui a mão e eles não expressaram reação nenhuma, cuidei pelo retrovisor e não os vi mais.
Segui a oitentinha por hora bem de boa ate chegar no trampo!
Um Abraço Emerson Paludo, e obrigado pela preocupação!
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